quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

O Trepidante Caminhar da Humanidade

Como prometi a mim mesma - e contei na postagem anterior - decidi separar meu tempo diário para fazer as coisas que eu gosto, dentre elas, ler e, dentre as leituras, ler sobre a II Guerra. Então, na segunda-feira, comecei a ler esse livro que já tinha comprado faz um tempão e que ainda não tinha tido tempo de tirar o plástico.


Quando li o prefácio da obra fiquei um pouco desanimada ao descobrir que o autor é um engenheiro e não um historiador. Já imaginei um texto moldado pelo pensamento lógico dos adeptos das ciências exatas. Mas estava enganada. Ainda não terminei a leitura das 680 páginas, mas li toda a parte sobre a Revolução Francesa (o autor se propõe a traçar a história desde a Revolução até a Guerra), e estou apaixonada pela leitura, leve, direta e completa.

Para quem gosta do assunto, considero o livro essencial para a compreensão dos fatos de forma ampla. E vale a pena a leitura pela forma com que o autor escreve.

Super indicio e super feliz com a retomada do tempo dedicado às minhas paixões... inclusive as aulas de francês que recomeçam na próxima semana!!!

Beijos;
Fefa Rodrigues

 

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Um Violinista no Telhado

Há muito tempo, bastante mesmo, durante um culto, o pastor utilizou um trecho desse filme como ilustração para sua pregação. Como vocês sabem, eu tenho uma boa memória, então, não esqueci daquele comentário, mesmo tendo, na época, por volta de 13 anos, mas acabei nunca vendo o filme. 
 
Ontem, domingo chuvoso e sem namorado que estava de molho curtindo uma gripe forte, decidi escolher um clássico no Netflix para assistir, e essa foi a escolha. Um musical de 3 horas de duração que agora se tornou um dos meus filmes preferidos.


O musical conta a história de Tevye, um leiteiro pobre que vive em um vilarejo de judeus na Ucrânia e que tem cinco filhas mulheres. Como um bom judeu, Tevye dá uma enorme importância às tradições como uma forma de manter a vida de todas nos trilhos e uma das tradições mais fortes entre os judeus é a escolha do noivo pelo pai, por meio da intervenção de uma casamenteira.Mas, o mundo está mudando, e as filhas de Tevye querem escolher seus maridos. 
 
Outro ponto forte do livro é a situação de convivência pacífica entre judeus e cristãos, que acaba por ordem do czar que determina a saída de todos os judeus da região,d ando início a sua imigração para os Estados Unidos.

O filme é lindo. Gostei muito de ver sobre os costumes judeus, e foi especialmente bonita a comemoração do Sabá. As histórias de cada uma das filhas de Tevye também são lindas, a primeira se casa com um judeu amigo de infância, a segunda com um judeu comunista e a terceira se casa com um cristão. A relação de Tevye com sua esposa Golde é divertida, e outra cena que eu amei (e que foi a comentada pelo pastor há tantos anos) foi quando ele pergunta para a esposa se ela o amava, já que eles tinham sido escolhidos pelos pais um do outro.


Apesar de algumas cenas tristes, o filme é bem divertido. Em resumo, apaixonante!! Sem dúvidas, um dos melhores filmes que já vi... poesia em forma de sétima arte!!! Gostaria de ter tido a oportunidade de ver o musical em São Paulo... se um dia ele se repetir, certamente irei ver!!!

Fica ai uma dica!

Beijos,
Fefa Rodrigues

PS: anciosa pela estréia de Os Miseráveis!!!