quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Uma nova Apaixonada por Papel

Eu não sei ao certo como tudo começou, só sei que, desde que nossas salas se juntaram - como comentei no texto Sobre Paredes e Pontes - eu conheci pessoas novas que se tornaram amigas e que me ensinaram muitas coisas e dentre estas pessoas eu conheci a Kelly. 

Então, eu não me lembro como, mas de alguma forma ela descobriu que eu amava livros e um dia  - não se se foi ela quem pediu ou eu que ofereci - eu emprestei A Sombra do Vento para ela ler. Depois foi Marina e, por fim, A Menina que Rouvaba Livros e, quando ela veio me entregar esse último livro, e antes de devolver ela se despediu dos personagens, eu percebi que ela havia se apaixonado.


Agora, ela já está pensando em seu cantinho da leitura na casa nova que ela está contruindo, para isso, ela comprou seus primeiros exemplares e quando o correio chegou com a entrega, ela veio me mostrar, abraçada aos livros. Está apaixonada, seu coração foi fisgado pelos livros, paixão que não tem volta, que é pra vida toda!! Uma vez que alguém se torna amante dos livros, esse amor não se esgota jamais, ele só cresce a cada nova página, já que é amor verdadeiro.


Beijos,
Fefa Rodrigues


Agradecimento especial à Taís, do blog La Modee, que me ajudou com as fotos, já que meu celular e eu não estávamos nos entendendo!!!

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Abraham Lincoln, Caçador de Vampiros – O Filme



Sexta-feira fui ao cinema ver o filme. Tinha ouvido falar do livro primeiro pela minha amiga aqui do blog, a Orquídea, que fã de história americana que é, assim que viu este livro comprou, leu e fez uma resenha que me enviou por e-mail!! Ainda não li o livro, até tentei encomendar hoje, mas está em falta... tem só na Saraiva, mas o preço está mais salgadinho, então vou esperar um pouco.

Bem, como já disse antes, eu adoro esses livros que unem acontecimentos históricos com ficção, os livros do Jô Soares são sempre assim e eu adoro. Neste caso, mesmo não sendo uma profunda conhecedora da história norte-americana, o pouco que conheço dos eventos da época me pareceram se encaixar bem com a história criada.

Abraham Lincoln, mostra seu lado desconhecido, já que, além de ter sido o mais famoso presidente norte-americano, um orador fenomenal, um homem que marcou a história, antes de ser um político importante, foi um caçador de vampiros, e tudo começou graças ao assassinato de sua mãe por um desses seres da noite.

Abe busca por vingança, e em sua primeira tentativa ele quase morre, mas é seguido de perto por Henry, um homem misterioso que, vendo que Abe levava jeito pra coisa, salva o moço de virar jantar de vampiro e decide treiná-lo, para que ele se torne um caçador. E, enquanto o jovem Abe vai matando vampiros aqui e ali, também vai se tornando um líder da causa abolicionista.

Doutro lado há um vampiro bem do mal mesmo, que tem um grande interesse na manutenção da escravidão e que se alia aos senhores escravagistas do sul, oferecendo seu exército de mortos vivos para lutar na Guerra da Secessão. Adam, o vampiro maldosão, é interpretado por Rufus Sewell e eu adorei ele no papel, totalmente diferente do bonzinho Tom Construtor de Os Pilares da Terra, confesso que ele fica muito mais bonitão sendo mal!!!

O filme é cheio de cenas de ação, tem romance e humor também, e uma coisa que me fez pensar é que grandes homens só podem se tornar o que são, quando contam com amigos fiéis, dispostos a dar a vida por eles e com uma mulher forte na retaguarda!!! 

Como já disse antes, gostei muito da forma como a história do livro foi ligada aos eventos históricos!! O filme é muito legal e tenho certeza que o livro dará uma leitura deliciosa!!

Bem, a Fê do Na trilha também fez uma resenha sobre o filme que está ótima, e ela que está lendo o livro e disse que é bem diferente da adaptação, mas também achou os dois muito bons.

Por enquanto fica a dica do filme, espero logo ter o livro!!:o) 

Beijos e boa leitura!!
Fefa Rodrigues

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Festim de Corvos



"Não há homem que realmente saiba o que pode fazer a menos que se atreva a fazer."

                                                                                                                    - Olho de Corvo -

Depois de uma temporada meio sumida, eis que retorno ao meu blog!!! Andei muito ocupada por estes últimos dias, mas só com coisas boas. Primeiro, comecei fazer minha pós-graduação e com ela veio um significativo aumento na carga de estudo diário, segundo, estava muito ocupada no trabalho mas agora já está dando uma aliviada, mas por isso é que o tempo para ler estava meio apertado - para piorar, diferente da Fê do Na Trilha dos Livros, eu não consigo ler em veículos em movimento - e ainda por cima, eu estava lendo Festim de Corvos que, como todos sabem, é um livro longo. Mas enfim, estou de volta!! Então, vamos ao que interessa. 

Eu comecei a leitura de Festim de Corvos ainda na "pilha" de toda a emoção de Fúria dos Reis, quem já leu esse que é o terceiro volume da série Crônicas do Gelo e Fogo sabe que dificilmente um livro consegue concentrar tantas emoções. Não quero fazer spoiler aqui, mas preciso dizer que o Casamento Vermelho me deixou perplexa, assim que li sobre aquilo tive que parar um pouco e digerir todos os acontecimentos, em seguida fui mandar uma mensagem para a Fê - aquela do Na Trilha - dizendo como aquilo tinha "me afetado".

Bem, foi nesse clima que peguei Festim para ler e fiquei ainda mais empolgada com o que diz a contra-capa do livro "os jovens lobos continuam em busca de vingança", então, acreditei que esse quarto volume teria mais carnificna que tudo o que Cornwell já escreveu. E, acredito que por essa expectativa, a princípio, o livro me pareceu um "balde de água fria".

É que neste volume não vemos batalhas, vemos mais as intrigas da corte e os acontecimentos que vão bem além das garras do Trono de Ferro e, apesar dessa pequena decepção inicial, o livro continua tão bom quanto os demais. 

Cuidado que a partir daqui podem haver spoilers!!!

Quem me chamou mais atenção desta vez foi a Cersei. Completamente desiquilibrada, tomando decisões estúpidas e perdendo o controle do vinho, ela demonstra que não tem a mínima condição de ser a Rainha Regente e na ânsia de proteger seu filho, ela tem cada vez mais enfrquecido o reinado do pequeno Tommem.

Eu gostei especialmente da Ariane, princesa de Dorne. Apesar de sua tentativa frustrada de golpe, eu acho que ela vai ser uma personagem de quem eu vou me tornar fã. Aliás, no início eu tinha a mesma impressão com a Aisha - irmã do Theon -, mas apesar de eu ter achado o discurso dela fantástico na "assembléia" dos homens de ferro, acredito que ela pecou por não conhecer de fato a essência de seu próprio povo. Ela nunca iria convencer homens tão duros por meio de um discruso tão racional, e como a Fê me previniu, não teve muita graça, confesso que esperava bem mais dela.

Voltando a Dorne um pouco, o que vocês me dizem dos planos do pai de Ariane (equeci o nome dele)? Na hora em que ele disse que apessoa a quem ela estava prometida em casamento foi morta por uma coroa de ouro derretida eu achei demais!! Aliás, ninguém está em segurança em Westeros mesmo, e aqueles que acham que a sede por vingança já se apagou, estão totalmente enganados... bem que se diz que a vingança é um prato que se come frio. Os Lannisters um dia terão realmente que pagar todas as suas dívidas. 

E depois de ler sobre os planos dos dorneses, fique pensando como o "principe pedinte" foi infeliz, heim!! Tinha praticamente nas mãos a chave para voltar para Westeros e se ferrou (com perdão da expressão, mas foi isso mesmo). Não sei se ele sabia que estava pretendido a Ariane, não sei se essa parte será explicada, mas a profecia não poderia ser desfeita não é?! E falando em profecia, pobre Cersei, acreditou que poderia enganar o destino!! Se ela conhecesse as palavras de Merlin saberia que o destino é inexorável!!

Durante todos os livros da série sempre tive uma queda especial pelos personagens secundários - Kal Drogo, Jaqen - e agora estou apaixonada por Victarion, para mim ele é tudo de bom, se o Theon tivesse convivido com a família talvez fosse um pouco mais espero (Desculpa ai Fê, mas você sabe que eu não sou fã do moço!!). Espero que ele continue nos próximos volumes, porque estou esperando o retorno do Jaqen e até agora nada!!

Este livro também mostra o ponto de vista de Sam, em sua longa viagem até Vilavelha, e não acreditei no que Jon Snow teve coragem de fazer, mas entendo que ele fez o que deveria ser feito - como diria o tio do Homem Aranha, grande poderes trazem grandes responsabilidades, e se Senhor Comandante da Patrulha da Noite não é coisa fácil e as decisões a serem tomadas não são simples. Sobre Sam, ele continua se achando um covarde, mas há alguém mais confiável do que ele nesse livro?!

Quanto a Arya, a princípio tive muito dó dela, de estar tão longe de casa, e passar por tantas privações, mas acho que era exatamente o que ela queria, ser livre, viver livre e com certeza ela está sendo preparada para algo grandioso. 

Bom, Brienne e Jaime também nos mostram um pouco dos acontecimentos a partir de seu ponto de vista e eu admiro a coragem e a persistência dela, também vemos que ela passou por maus bocados devido ao seu jeito diferente de ser, mas o que eu gosto nela é que ela não se tornou uma pessoa amarga apesar de tudo. E Jaime, bem, desde o terceiro livro que a gente já pôde ter uma visão mais humanizada dele, e sinceramente eu acredito que ele ame a Cersei, mas ela não o ama na mesma proporção e apesar de todos verem o Regicida como uma pessoa destituída de honra, ele fez tudo que podia para mantes a palavra dada a Catelyn Stark, além disso, demonstrou ser um ótimo estrategista... com certeza ele seria um Rei muito melhor do que a irmã está sendo.

Outra coisa que eu gosto é o laço se amizade que se cirou entre a Brienne e Jaime, como um respeito e admiração mútos, mesmo sendo eles tão diferentes.

Só mais um detalhe, achei muito interessante as palavras do Meistre Aemon, quando estava às portas da morte, as indagações que lhe passavam pela cabeça sobre o que iria no porvir, se era eles que estavam certos ao acreditar nos Sete ou se estavam certoas aqueles que acreditavam que após a morte eles cavalgariam com as estrelas, ou ainda aqueles que acreditavam no banquete nos salões do deus afogado. Gostei especialmente deste trecho.

Na realidade, acho que sobre essa série não há muito o que se falar no sentido de repetir que ela é ótima e que Martin nos surpreende a cada novo livro, e isso é incrível, como ele consegue a cada novo volume incitar nossa imaginação e nosso desejo de saber o que ainda vai acontecer. São 4 volumes que juntos passam de duas mil páginas, e a gente não se cansa, e ele não se repete e sempre abre novas portas e novas possibilidades na história. O cara é realmente um fenômeno!!!

Bom, como eu disse, agora estou lendo Os Cavaleiros de Preto e Branco, ainda não deu para "sentir" bem a história, o livro também é longo e e amos ver se ele me cativa tanto quanto os demais romances históricos que eu já li.

Agora chega, que já escrevi demais.

Beijos e boa leitura, 
Fefa Rodrigues